segunda-feira, 21 de outubro de 2013


Herman A empresa holandesa I-Cane lançou, nesta terça-feira (15), uma bengala para cegos com um sistema de navegação por GPS, segundo informações da "AFP". Com o instrumento, chamado "I-Cane Mobilo", o usuário pode registrar uma rota realizada para poder repeti-la outras vezes.


Além disso, uma tecnologia de sensores avisa sobre obstruções no caminho ou mudanças no declive do solo. O usuário é informado sobre esses dados por meio de uma "seta tátil". Durante o percurso, o usuário mantém o dedo polegar sobre uma superfície onde uma seta, que pode ser sentida com a ponta do dedo, movimenta-se para indicar a direção correta a seguir ou a necessidade de desviar de algum obstáculo.

O CEO da empresa, Martijn van Gurp, destaca que, dessa forma, o sentido da audição permanece livre, "já que os sons desempenham um papel importante na orientação no trânsito". É possível ainda conectar o equipamento a um smartphone para ajudar o usuário a traçar rotas e armazená-las.

Segundo a empresa, pessoas cegas ou com a visão debilitada, além de organizações envolvidas na reabilitação desses grupos, estiveram involvidos no processo de criação do produto.


Equipamento 'I-Cane Mobilo' tem 'seta tátil' que avisa usuário sobre direção certa e obstáculos no caminho.

Fonte: G1

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Aposentadoria


Câmara aprova aposentadoria especial para pessoa com deficiência

Proposta que será enviada à sanção presidencial reduz prazo de contribuição



BRASÍLIA - A Câmara aprovou nesta quarta-feira projeto de lei complementar que facilita a concessão de aposentadoria especial para pessoas portadoras de deficiência, criando uma escala que reduz o tempo de contribuição exigido para aposentadoria junto ao INSS entre dois e dez anos, dependendo do grau da deficiência. No caso de deficiência grave, o tempo de contribuição é reduzido em dez anos - ficando em 25 anos para homens e 20 para mulheres. A proposta foi aprovada por 361 votos a favor, já passou pelo Senado e vai à sanção presidencial.

O tempo de contribuição cai em seis anos - ficando em 29 anos para homens e 24 para mulheres -, no caso de deficiência moderada. E, por último, o tempo de contribuição é reduzido em apenas dois anos - ficando em 33 anos para homens e 28 para mulheres -, no caso de deficiência leve.

O projeto garante o pagamento de 100% do salário-benefício para estas aposentadorias especiais. A proposta aprovada pela Câmara foi o substitutivo do Senado e, por isso, agora vai à sanção presidencial.
Depois do tumulto de ontem, com a invasão do plenário pelos índios, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB- RN), fez uma votação rápida. Houve aplausos dos cadeirantes que estavam no Plenário.

— É uma tarde histórica. Confio que a presidente Dilma vá sancionar o projeto o mais rapidamente possível — disse Henrique Alves.

No Regime Geral da Previdência, a regra geral para aposentadoria por tempo de contribuição é de 35 anos para homens e 30 anos para mulheres.

Redução do tempo também por idade
O projeto também reduz em cinco anos o prazo no caso de aposentadoria por idade. Hoje, o trabalhador que não se aposentar por tempo de contribuição pode se aposentar por idade, sendo 65 anos para homens e 60 para mulheres. No caso de portadores de deficiência, o novo prazo será de 60 anos para homens e 55 para mulheres, desde que cumprido o tempo mínimo de contribuição de 15 anos e a existência da deficiência por igual período.

O grau de deficiência será atestado, segundo o projeto, por perícia do INSS, que terá realização a cada cinco anos, para "revalidação do direito à redução do tempo de contribuição". O texto em discussão foi acordado com o governo, que fez várias alterações na proposta original.

A principal delas é justamente essa escala de anos na redução dos prazos, conforme o grau de deficiência.

O projeto classifica ainda como portador de deficiência o segurado do INSS que apresentar "restrição física, mental, auditiva, intelectual, ou sensorial, visual ou múltipla, de natureza permanente, que restrinja a capacidade funcional".

Fonte: O Globo

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Cabide que fala

Cabide que fala ajuda deficientes visuais a escolher o que vestir.



Um chip instalado no acessório armazena mensagens gravadas anteriormente e as reproduz quando o botão é acionado. O primeiro modelo já foi aprovado.

Assista a matéria completa aqui!

Cancer de olho



Considerado raro, câncer de olho pode levar à cegueira e até à morte

Mais grave doença oftalmológica infantil, retinoblastoma se manifesta até os quatro anos de idade. Diagnóstico precoce aumenta chances de cura.



As doenças oftalmológicas que surgem na infância e que causam cegueira podem ser percebidas ainda no começo. Se a catarata e o câncer de olho forem detectados com rapidez, é possível evitar a perda da visão e aumentar a qualidade de vida das crianças.

Os sintomas podem ser identificados pelos pais. “A família vai começar a perceber que a criança tem alguma deficiência visual quando chega a época de ela estabelecer um contato visual com a mãe. A presença de uma pupila branca já significa um grau mais avançado de opacidade, mas nem todas as cataratas dão pupila branca”, alerta a oftalmologista Andrea Zin.

Ela faz parte do corpo de médicos do Instituto Catarata Infantil, criado em 2004 para atender famílias de baixa renda que precisam de um tratamento de urgência. A unidade, mantida com doações de colaboradores, atende atualmente mais de cem crianças. O serviço gratuito surgiu para suprir a deficiência do setor público em absorver todos os pacientes.

Quatro em cada dez mil crianças nascem com a catarata, que pode levar à cegueira. No Rio, a estimativa é que 40 crianças nasçam com a doença a cada ano. “São 40 indivíduos que a gente tem que absorver no sistema público. E é uma deficiência visual absolutamente não necessária, porque tem diagnóstico e tratamento. Não tem nenhuma necessidade que uma criança que nasça com uma catarata infantil fique deficiente visual ou cega”, afirma Andrea.

A doença atua com rapidez e afeta toda a engrenagem que processa a visão. E os primeiros meses podem ser decisivos para a conexão entre os olhos e o cérebro. O teste do olhinho ou do reflexo vermelho é uma das maneiras de identificar o problema. Está em debate no Senado a obrigatoriedade do teste em todo o país, mas as mães já podem exigir que o filho seja examinado por um especialista ainda na maternidade. Segundo Andrea Zin, a catarata é uma das três principais causas de cegueira infantil e deficiência visual no país.

Câncer de olho afeta 4 em cada 
1 milhão de crianças

De todas as doenças oftalmológicas infantis, a mais grave é o retinoblastoma. Considerado raro e silencioso, o câncer de olho se manifesta até os quatro anos de idade e pode levar à cegueira total ou à morte. O diagnóstico precoce evita a perda da visão e aumenta as chances de cura. O retinoblastoma representa 3% dos tumores desenvolvidos em pacientes com menos de 15 anos.

Mancha branca pode indicar câncer no olho
Estima-se que, por ano, o câncer de olho afete quatro a cada um milhão de crianças. A doença pode ter início em um ou ambos os olhos e pode se estender a outras zonas do crânio.
Em 90% dos casos, atinge crianças até cinco anos de idade. O índice de cura é alto, mas o tumor, que é considerado bastante agressivo, tem rápida evolução. “A partir de seis meses do primeiro sinal, você não consegue preservar o olho da criança. Às vezes, nem a vida”, explica a oftalmologista Clarissa Matosinho.

A mancha branca nos olhos, principalmente em fotografias, ou a ausência total de reflexos são os principais sintomas. Segundo os médicos, 60% dos casos de câncer de olho que chegam ao Instituto Nacional do Câncer, no Rio, já estão em estado avançado. A insistência dos pais em realizar exames ainda na maternidade pode salvar vidas.

São os pais também que percebem os primeiros sintomas de outra doença, a síndrome da disfunção lacrimal, conhecida também como síndrome do olho seco. Ela é causada pelo ressecamento dos olhos, que pode ser motivado pelo excesso de exposição a jogos eletrônicos e ao computador.

“Você tem menos lágrima sendo produzida ou tem uma alteração da lágrima. Ela pode estar em quantidade normal, mas a qualidade pode estar alterada”, aponta o oftalmologista André Berger. O especialista explica que, quando estamos concentrados em uma atividade, a tendência é que pisquemos menos, o que pode fazer com que as lágrimas evaporem mais rapidamente. “Com o passar do tempo, isso se torna um problema, porque você está fazendo uma exposição contínua e crônica”, diz.

As crianças já estão entre os principais pacientes nos consultórios médicos. “Ela, às vezes, passa anos e anos sem enxergar bem, com uma ardência no olho, mas ela não tem uma referência, ela nunca soube que aquilo não era normal”, destaca Berger. O tratamento para a síndrome do olho seco, além de colírio para curar a irritação, é evitar o tempo exagerado com os olhos grudados em equipamentos eletrônicos.


Goalball




Conheça o Goalball, esporte praticado por portadores de deficiência visual. 

O goalball foi criado em 1946 pelo austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindle, que tinham como objetivo reabilitar veteranos da Segunda Guerra Mundial que perderam a visão. Nos Jogos de Toronto (1976) sete equipes masculinas apresentaram a modalidade aos presentes. Dois anos depois teve o primeiro Campeonato Mundial de Goalball, na Áustria. Em 1980 na Paraolimpíada de Arnhem, o esporte passou a integrar o programa paralímpico. Em 1982, a Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA) começou a gerenciar a modalidade. As mulheres entraram para o goalball nas Paraolimpíadas de Nova Iorque, em 1984. A modalidade foi implementada no Brasil em 1985. 

Ao contrário de outras modalidades paralímpicas, o goalball foi desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência – neste caso a visual. A quadra tem as mesmas dimensões da de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). As partidas duram 20 minutos, com dois tempos de 10. Cada equipe conta com três jogadores titulares e três reservas. De cada lado da quadra tem um gol com nove metros de largura e 1,2 de altura. Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. O arremesso deve ser rasteiro e o objetivo é balançar a rede adversária.

A bola possui um guizo em seu interior que emite sons – existem furos que permitem a passagem do som – para que os jogadores saibam sua direção. O Goalball é um esporte baseado nas percepções tátil e auditiva, por isso não pode haver barulho no ginásio durante a partida, exceto no momento entre o gol e o reinício do jogo. A bola tem 76 cm de diâmetro e pesa 1,25 kg. Sua cor é alaranjada e é mais ou menos do tamanho da de basquete. Hoje o goalball é praticado em 112 países nos cinco continentes. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Deporto para Deficientes Visuais(CBDV).


Saiba mais aqui!

domingo, 28 de abril de 2013

Audiodescrição


Audiodescrição do Roteiro de Arquitetura pelo Centro Histórico





Está disponível a audiodescrição de todos os atrativos do Roteiro de Arquitetura pelo Centro Histórico, voltada para deficientes visuais.

Com grande conteúdo, que detalha minuciosamente o exterior de todos os vinte e cinco atrativos do roteiro, além do interior do Mosteiro de São Bento, este trabalho busca revelar a riqueza arquitetônica do centro histórico de São Paulo para os turistas e paulistanos portadores de deficiência visual, bem como promover a inclusão e a acessibilidade no turismo da cidade.

Faça o downloaud aqui!

Gata vira guia de cão cego



Gata vira-lata serve como guia de cão cego

Depois de ser diagnosticado com cataratas, um cachorrinho de oito anos passou a viver praticamente sem se movimentar, apenas dentro de uma cesta. No entanto, sua vida mudou quando ele conseguiu uma amiguinha que serve de "guia". Trata-se de uma gata vira-lata adotada recentemente pela dona do cão.

A gata chamada Pwditat fez amizade com Terfel instantaneamente. Simplesmente foi até o cesto onde o cachorro ficava, o fez sair e passear no jardim. Segundo Judy Godfrey-Brown, dona dos animais, foi algo inesperado e impressionante.

"Eu nunca vi nada disso. A maioria dos cães e gatos se odeiam, mas Pwditat imediatamente parecia saber que Terfel é cego. Ela usa suas patas para guiá-lo. Eles estão grudados agora e não se separam nem para dormir", contou a aposentada ao "The Sun".


Aposentadoria Cão-Guia


Aposentadoria de cães-guias deixa deficientes visuais apavorados



Pessoas cegas que possuem cão-guia no Brasil estão enfrentando uma situação que as deixa em pânico: o envelhecimento dos companheiros e a consequente necessidade de aposentá-los. O problema é que, com isso, terão de enfrentar longas filas de espera para ter um novo "orientador".

Há no país cerca de 80 deficientes visuais com cães-guia. Quase todos os bichos, segundo o Instituto Íris, de apoio aos deficientes visuais, vieram de outros países, sobretudo dos Estados Unidos.

Apesar de haver tentativas nacionais de formação de animais, elas esbarram na falta de boas linhagens e de treinamentos corretos.

Projeto do Sesi-SP criado no ano passado para entregar 32 cães-guias, por exemplo, enfrentou problemas na formação. A perspectiva, agora, é que apenas 11 cachorros estejam preparados para trabalhar, até o meio deste ano.

Como grupos de cegos trouxeram seus cães de fora quase ao mesmo tempo, com ajuda de instituições nacionais e internacionais, agora há o problema do envelhecimento dos cães, que devem trabalhar por, no máximo, oito anos.

Alpha IMS

Implante retinal restaura visão de oito pessoas cegas



Enquanto o Argus II precisa de óculos, uma câmera externa, e um processador separado, o sistema Alpha IMS detecta sinais de luz vindo até o olho via eletrodos implantados sob a retina do paciente, e então alimenta um microchip que envia informações ao cérebro.  O cérebro então processa esses dados como sinais orgânicos de um olho saudável, e o paciente vê uma imagem em preto e branco. Há também um discador localizado na orelha para ajustar o brilho, e o sistema todo é alimentado sem fios, por uma bateria de bolso.


Desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Tübingen, na Alemanha, o Alpha IMS tem alguns benefícios contra o Argus II. Ele possui 1,500 eletrodos, contra 60 do Argus II, oferecendo resolução e nitidez muito maiores. Como ele é implantado na retina, o paciente pode olhar ao redor naturalmente ao movimentar seu olho – o Argus II exige que o paciente vire o rosto. Também é possível tirar vantagem do “processador de poder natural” dos neurônios na retina, que ajuda a processar o movimento e o contraste.

Infelizmente, o Alpha IMS não pode ajudar a todos. Somente pacientes que perderam a visão através de doenças que destroem as células dos olhos que detectam a luz podem ser ajudados pela prótese – se a parte do sistema nervoso que processa a visão tiver sido danificada, então o dispositivo não tem para onde enviar seus dados.

Nove pacientes já realizaram a implementação da prótese, dos quais oito foram bem-sucedidos. O nervo ótico do último paciente foi tocado durante a cirurgia, causando a falha no implante. A primeira leva de pacientes que tiveram sucesso ao implantar a prótese é encorajadora. De perto, pacientes que antes eram cegos conseguiram distinguir formatos de bocas e sorrisos; a ausência ou a presença de óculos no rosto de pessoas; e até mesmo detalhes como placas em portas. Já de longe, os pacientes enxergaram a linha do horizonte, árvores, casas, e lagos. Carros foram localizados baseado em seu reflexo, e durante a noite um paciente conseguiu reconhecer um carro por seus faróis.

Com certeza ainda é o início dos tempos para o AlphaIMS. Seguindo os primeiros pacientes, outros testes já começaram em centros como no Reino Unido, Hong Kong, e Hungria, com foco em desenvolver segurança e estabilidade a longo prazo para o implante.

Via The Verge



Olho biônico

Olho biônico para deficientes visuais começará a ser comercializado


Depois de vários anos de pesquisas, o primeiro olho biônico foi criado nos Estados Unidos e transplantado em 60 deficientes visuais de todo o mundo, que conseguiram recuperar parcialmente a visão, alguns mais, outros menos.

O dispositivo, denominado Argus 2, foi produzido pela empresa californiana Second Sight Medical Products e é composto por eletrodos implantados na retina e lentes equipadas com uma câmera em miniatura.

O olho foi aprovado pelas autoridades europeias e a FDA, a agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, deve aprová-lo em breve e torná-lo o primeiro olho biônico do mundo a ser comercializado.

O Argus 2 permitirá às pessoas que sofrem de retinose pigmentar, uma rara enfermidade genética que provoca a degeneração dos foto-receptores da retina, recuperar a visão. Estima-se em 100.000 o número de pessoas que sofrem desta doença nos Estados Unidos.

Estes receptores transformam a luz captada pelo olho em sinais eletroquímicos transmitidos para o cérebro pelo nervo óptico.

Eletrodos na retina

"Esta prótese da retina permite estimular diretamente o nervo com sinais de vídeo e uma carga elétrica transmitida sem fio segundo determinadas frequências de 60 eletrodos implantados na retina", explicou à AFP Brian Mech, encarregado da Second Sight.

As 30 pessoas de 28 a 77 anos que participaram do teste clínico do Argus eram totalmente cegas, com acuidade visual abaixo de 1/10, quando a normal é de 10/10.

Os pacientes geralmente encontraram uma acuidade 0,17/10, que lhes permite distinguir formas em preto e branco, como uma pessoa no batente de uma porta, ou se alguém está sentado ao seu lado, mas não reconhecem o rosto.

"Os resultados variam muito de um paciente para outro. Alguns constataram uma leve melhora, enquanto outros conseguem ler títulos grandes de jornais, quando antes eram totalmente cegos", explicou Mech. Em alguns casos, os pacientes conseguiram, inclusive enxegar cores.

O Argus 2 está disponível em vários países europeus ao preço de 73 mil euros, informou, destacando que o dispositivo promete ser um sucesso comercial.

"Temos muitas intervenções cirúrgicas programadas", acrescentou.

Outros métodos

Outras equipes de cientistas estão tentando desenvolver um olho biônico com melhor resolução de imagem e mais eletrodos implantados na retina.

A equipe de John Wyatt, do MIT (Massachusetts Institute of Technology), trabalha em um sistema que teria até 400 eletrodos.

Daniel Palanker, da Universidade de Standford na Califórnia, propõe uma abordagem diferente, baseada em minúsculas células fotovoltaicas no lugar dos eletrodos.

"Pensamos em poder implantar até 5.000 destas células no fundo do olho, o que permitiria ter, teoricamente, uma resolução dez vezes melhor", explicou à AFP George Goetz, membro da equipe de Palanker. O sistema também poderia ajudar as pessoas que perderam a visão devido à degeneração macular associada à idade, acrescentou.

As células fotovoltaicas transformam a luz em impulsos elétricos, que estimulam as células nervosas da retina. Estas, por sua vez, transmitem os sinais para o cérebro.

O sistema foi testado com sucesso em camundongos e os primeiros testes clínicos podem começar no ano que vem, provavelmente na França.

Grace Shen, diretora do programa de pesquisas sobre a retina do National Eye Institute, que financia uma parte da pesquisa, afirmou que "o olho biônico pode funcionar, mas ainda há muito por fazer", destacando que os trabalhos realizados com células-tronco e a optogenética são igualmente promissores.

A optogenética permite modificar geneticamente células da retina para que voltem a ser sensíveis à luz.

Fonte: Uol Saúde

Ultrasson 3D

Modelo 3D permite que gestantes cegas sintam feto com as mãos




As imagens do ultrassom são processadas em um programa de computador, que faz cálculos matemáticos com as medidas do bebê até chegar a um modelo virtual em 3D, impresso com as dimensões reais do feto.

Veja a matéria completa exibida no Jornal Nacional.

Veja aqui!

Conta de água em Braille

Cegos vão receber conta de água em braille em cidades de SP




 Os consumidores cegos, no Estado de São Paulo, vão receber a conta de água em braile para que possam conferir sem ajuda de ninguém o valor da tarifa.

Os clientes começaram a ser cadastrados pela Sabesp em 48 cidades da região de Itapetininga. Entre as cidades estão Avaré, Itapeva e Itararé. Essa é a primeira etapa do programa. Nas seguintes, serão cadastrados todos os deficientes visuais dos 363 municípios onde a empresa administra o serviço de água e esgoto.

Além de ser o titular da conta, o deficiente visual precisa comprovar cegueira total.

O cadastramento, que pode ser feito na Sabesp, pela internet ou pelo 0800-0550195, no interior e litoral, e 0800-0119911 na região da Grande São Paulo, não tem prazo para ser encerrado.


Caminhando Juntos


Técnicas de orientação e mobilidade para deficientes visuais.
Com audiodescrição.

Assista aqui!

Borboletas de Zagorsk




O melhor documentário já feito sobre educação especial.

Educadores russos ensinam crianças com deficiência auditiva e visual na cidade de Zagorsk, inspirados e baseados nas teorias do psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934).

Assista aqui!

Guia Cultural SP



São Paulo ganha guia cultural para pessoas com deficiência

Concebido pelo Instituto Mara Gabrilli, o site reúne informações sobre 186 endereços prontos para receber qualquer tipo de espectador

São Paulo transformou-se nesta semana na primeira cidade brasileira provida de um Guia Online de Acessibilidade Cultural. Concebido pelo Instituto Mara Gabrilli (IMG), em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado, trata-se de um site com informações sobre 186 locais – casas de show, museus, teatros, cinemas e bares preparados para receber qualquer tipo de público. As informações foram colhidas entre janeiro e março de 2011.

Desde o acidente automobilístico que lhe quebrou o pescoço, deixou-a sem fala e respirando por aparelhos durante cinco meses, a deputada federal Mara Gabrilli se destaca na defesa dos direitos dos 46,5 milhões de brasileiros acometidos por algum tipo de deficiência. Ex-vereadora e ex-secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo, Mara Gabrilli comemora o novo projeto. “Esse trabalho não é dedicado apenas às pessoas com deficiência”, explica a deputada. “É importante para qualquer um que tenha mobilidade reduzida ou algum tipo de dificuldade, inclusive idosos, gestantes e até pessoas com pés engessados”.

Tetraplégica há 17 anos, Mara Gabrilli tem o sorriso fácil de quem se dá bem com a vida. “Qualquer um pode ser feliz”, garante a publicitária e psicóloga que resolveu dedicar-se à política para reduzir os tormentos impostos a pessoas com deficiência pela incompetência dos administradores dos centros urbanos. “Deficientes são as cidades, que não estão prontas para nos receber”, resume.

Esta certeza inspirou a criação do guia de acessibilidade cultural, que Mara considera muito mais que uma lista de endereços úteis. “O projeto pioneiro é uma vitória que vai além do acesso à cultura”, observa. “Quando uma pessoa com deficiência pensa em se divertir, fica evidente que ela está bem de saúde, que venceu dezenas de outras barreiras”.

O guia permite aos internautas adicionar outros locais já adaptados ou comentar experiências vividas em um bar ou museu indicado na página, por exemplo.

A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo foi a primeira a surgir no país – hoje já passam de cem. Autora de diversos projetos, Mara parece especialmente animada ao comentar o que reserva às pessoas com deficiência 3% das moradias do programa Minha Casa, Minha Vida e lhes garante prioridade na fila de espera. “Essas pessoas têm que ser recompensadas por todo o descaso que enfrentam”.

Não escapam desses sinais de descaso sequer a sede dos três Poderes. Eleita deputada federal em 2010, Mara descobriu antes da posse que o Congresso não está preparado para receber deficientes físicos. Ela condicionou seu discurso de estreia à supressão de dificuldades humilhantes. Como não teria acesso à tribuna, seria obrigada a pronunciar-se sentada no plenário.

A desinformação sobre o universo dos deficientes começa pela presidência do Senado. Num encontro recente com José Sarney, foi obrigada a ouvir o seguinte palavrório: “Sou familiarizado com a causa, tenho três tios mongoloides”. Sarney talvez já tenha aprendido um pouco mais sobre o tema, mas não tomou nenhuma providência para tornar acessível a mesa diretora do Congresso. “O espaço da escada é estreito. Nunca vou poder presidir uma sessão, nem xavecar o presidente”, sorri. “Tenho que ficar gritando lá de baixo”.  

Se o Brasil elegesse um presidente com deficiência, ele teria de entrar no Planalto pelos fundos. A mais famosa rampa do país não é acessível a cadeirantes. Ao criar o projeto, o arquiteto Oscar Niemeyer não imaginou que, 50 anos mais tarde, também estaria imobilizado numa cadeira de rodas – e, portanto, proibido de visitar desacompanhado o palácio que concebeu. 

Fonte: Veja Brasil

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